Pepê: «Futuro? Tenho contrato e é isso que vale»
Pepê e Wendell no treino da seleção do Brasil. Foto: IMAGO / PA Images

Pepê: «Futuro? Tenho contrato e é isso que vale»

NACIONAL30.05.202410:15

Associado a muitos gigantes da Europa, portista só pensa em brilhar na Copa América

Pepê é um dos ativos mais valiosos do FC Porto e o seu nome vem sendo associado a vários clubes de nomeada.

«Sinto que estou num momento muito especial, muito bom da minha carreira. Espero poder continuar a crescer, melhorar e evoluir cada vez mais», comenta, sem alimentar especulações.

«Na próxima época espero poder voltar ainda muito melhor. Tenho um contrato com o FC Porto e é isso que vale. Espero fazer uma boa Copa América, para que na época que vem possa ser muito melhor», acrescenta, avaliando uma temporada em que os golos surgiram depois de um certo enguiço. «Sou uma pessoa que me cobre bastante. Tenho uma consciência bem tranquila a respeito disso. Sei que comecei a temporada muito abaixo daquilo que imaginava e queria para a época», não foge às suas responsabilidades

«No final consegui fazer golos e mais assistências. E para a próxima época vou procurar dar o meu melhor, procurar melhorar principalmente nesses aspetos, para fazer uma época muito melhor e poder ajudar o clube», promete Pepê.

Em relação ao que falhou no campeonato em comparação com a boa campanha na Liga dos Campeões, o criativo não encontra uma explicação lógica, mas sabe que o coletivo tinha a obrigação de fazer mais: «Fizemos jogos incríveis, de nível muito alto. Noutros jogos acabávamos por baixar. Acho que tínhamos que melhorar um bocado nisso. Fizemos uma campanha muito abaixo daquilo que é o FC Porto. A exigência na próxima época vai ser ainda muito maior, estamos cientes disso e a gente tem que procurar dar muito mais para conseguir os títulos que vamos ter em disputa.»

Lateral-direito de recurso, Pepê foi com mais frequência a referência mais forte em matéria de construção de jogo ofensivo. Um aspeto que tornou o seu jogo mais sedutor para Dorival Júnior, selecionador do Brasil. «A minha posição de origem é a ala. Poder jogar ali por dentro também foi algo que, graças ao míster, me ajudou a perceber o jogo de uma maneira totalmente diferente, a entender e a ler cada função do jogo, aquilo que exige a partida. Poder jogar ali ajudou-me bastante no meu crescimento, principalmente na segunda parte da época, onde eu tive mais participação em golos», remata.