Xavi não queria Félix: as razões do afastamento entre treinador e presidente do Barcelona

Artigo do jornal espanhol 'Marca' sublinha que Laporta foi «pressionado por agentes» e que o presidente do Barça «deixou de confiar em Xavi»

Emilio Pérez de Rozas, jornalista espanhol, falou à Radio Marca sobre as razões da quebra de relação entre Xavi e Joan Laporta, presidente do Barcelona. Entre elas, aparece o facto de, segundo avança, o técnico blaugrana não ter desejado a contratação de João Félix.

«Tudo terminou como prevíamos. Desde o início, parece que Laporta não quer este treinador. Há uma influência de agentes e amigos próximos sobre o presidente. Acabou porque Laporta deixou de confiar, sem mentiras, em Xavi e porque os critérios de Deco não são compatíveis com os do treinador», avança Rozas, no talk show matinal da rádio. O momento de viragem terá sido, segundo diz, um jantar.

«Depois do jantar, Xavi começa a ver que os ajustes que quer fazer não são bem vistos. Um desses ajustes é que Xavi não quer João Félix nem Lewandowski», adianta, afirmando que os dois jogadores são pedidos expressos... do presidente. «Ambos são caprichos de Laporta e Xavi percebe que o que quer não lhe vai ser concedido. Xavi também adicionou que Araújo e Raphinha são para ser vendidos, mas volta a chocar com Laporta. Xavi quer Nico Williams e Deco prefere Dani Olmo ou Luis Díaz, Xavi quer Zubimendi ou Kimmich e Laporta quer Guido Rodríguez. Até Lopi, do Almería, chegou a ser sugerido por Deco. Nessa altura, Xavi começa a levantar a voz e a fervilhar», avança o jornalista.

Semanas após anunciar que ia voltar atrás na decisão de deixar o Barcelona, clube e treinador comunicaram que, afinal, iam continuar juntos. Essa parceria, afinal, durou pouco tempo: Xavi fez, no último fim de semana, frente ao Sevilha, o seu último jogo por aquele que define como o seu «clube de coração».

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