«Título? De um lado há a nossa ambição, do outro a resistência do FC Porto»
Nem o pleno de vitórias do Sporting na fase regular deixou Ricardo Costa totalmente satisfeito (Miguel Nunes/ASF)

«Título? De um lado há a nossa ambição, do outro a resistência do FC Porto»

ANDEBOL18.05.202417:42

Ricardo Costa após a vitória do Sporting sobre o Benfica que adia a decisão do título para a última jornada

Sporting e FC Porto cumpriram neste sábado o que se lhes exigia e adiaram a decisão do título de campeão de andebol para a última jornada, quando se defrontam em casa dos leões.

No final do dérbi que os leões venceram na Luz, Ricardo Costa assumiu falou sobre a partida decisiva, agendada para o próximo sábado e assumiu que em campo vão estar duas equipas com vontade de serem campeãs, naturalmente.

«As duas equipas estão conscientes do que têm pela frente e ambas querem ser campeãs. O formato do campeonato ditou que o FC Porto ainda tivesse uma palavra a dizer», começou por dizer.

O Sporting chega a essa última jornada com apenas uma derrota ao longo de toda a época, precisamente com o FC Porto, no Dragão, já nesta fase final, e o treinador dos leões enaltece aquilo que a sua equipa conseguiu.

«Nesta altura do campeonato, não tenho de concordar ou deixar com o formato. Não somos nós que determinamos o formato do campeonato. Quem não gostaria já de ser campeão? Claro que gostávamos. Mas dificilmente poderia ter sido melhor o nosso trajeto até aqui. Agora, para tudo fazer sentido, temos de jogar e desfrutar do próximo jogo. Vamos deixar o João Rocha falar», acrescentou.

Questionado sobre qual das equipas estará mentalmente mais preparada para a decisão, o técnico comparou o ano protagonizado por ambas.

«Em termos emocionais, uma equipa defende o primeiro lugar desde a primeira jornada, a outra é crónica campeã. De um lado está a nossa ambição, do outro a resistência do FC Porto», descreveu.

Sobre o encontro com o Benfica, Ricardo Costa elogiou a exibição da sua equipa, sobretudo na primeira parte.

«Fomos competentes, atacámos bem em 6x6. Na primeira parte impusemos o nosso jogo e até ao Benfica avançar para 7x6, fomos superiores e resolvemos bem os problemas. Mesmo com eles a atacarem em 7x6, sistema que abre sempre outras possibilidades, conseguimos andar com sete, oito vantagem», resumiu.

«Na segunda parte, o [Gustavo] Capdeville ajudou o Benfica a passar de nove para quatro, com muitas defesas num momento em que não gostei tanto da nossa equipa. Independentemente daquilo que falta, este era o jogo mais importante, pelos três pontos que estavam em disputa», concluiu.