Golfe: Protesto no campo do Paço do Lumiar
Grupo ativista encheu alguns dos buracos do ‘green’ lisboeta com... cimento
Em comunicado ontem emitido, a Federação Portuguesa de Golfe (FPG) repudiou os atos de «vandalismo» perpretados no Campo do Paço do Lumiar, em Lisboa, na noite de quarta-feira.
Na missiva, a FPG explicou que «membros do Climáximo, organização que se apresenta como um coletivo aberto, horizontal e anti-capitalista, invadiram o Campo de Golfe do Paço do Lumiar, em Lisboa, e vandalizaram as respetivas instalações através do enchimento de vários buracos com cimento».
A FPG recordou que em julho último o Oeiras Golf Club, igualmente na região da Grande Lisboa, foi também «vandalizado por elementos da Climáximo», condenou «este tipo de atuação ilegal e injustificada» e aproveitou o comunivado para esclarecer o que apelidou de «mitos» e «equívocos que têm apresentado o golfe como uma modalidade elitista e ainda como um dos principais responsáveis pela grave crise hídrica que o país atravessa há décadas. É absolutamente falso que o setor do golfe é um dos maiores consumidores de água em Portugal».
