Futuro de José Mota no Farense decidido na próxima semana
José Mota treinador do Farense. Foto: Luís Forra/LUSA

Futuro de José Mota no Farense decidido na próxima semana

NACIONAL18.05.202419:08

Treinador do Farense na sala de imprensa do São Luís, após a derrota (1-3) da sua equipa frente ao Portimonense.

Na sala de Imprensa do São Luís, José Mota revelou que durante a próxima semana ficará resolvido seu futuro, estando em aberto todos os cenários: continuar ou não. «Vamos conversar. Gosto muito de Faro, gosto muito dos responsáveis do Farense, gosto muito deste plantel, foram excelentes a todos os níveis. Mas há que preparar o futuro, continuar a debruçarmo-nos sobre aquilo que é melhor para o Farense. Vou conversar com o presidente no sentido de avaliarmos o que é melhor para o Farense. Uma coisa é certa: esta semana fica resolvido, de certeza absoluta», disse o treinador.

Sobre o jogo, em que o Farense perdeu (1-3) com o Portimonense, José Mota não gostou da prestação da sua equipa, principalmente na primeira parte. «Queríamos ganhar, dar uma alegria a esta massa associativa fantástica, com seis mil pessoas no São Luís. Isto é a nossa fortaleza, e o povo merecia que tivéssemos outro resultado. Não entrámos bem no jogo, o adversário entrou mais concentrado, mais motivado e, naturalmente, teve mais jogo, mais posse, mais duelos ganhos. Marcou um golo, depois o segundo e percebemos que a tarefa estava difícil. Acho que nós nos deslumbrámos com isto tudo, pensávamos que ia ser um jogo mais fácil do que o que foi. Mas estes jogos, com equipas que lutam com objetivos maiores, como era o caso do Portimonense, são sempre jogos extremamente difíceis. Não estivemos bem, foi das piores primeiras partes que fizemos, nomeadamente aqui no São Luís. O adversário não tem responsabilidades nisso, foi aproveitando, fez dois golos e, na segunda parte, tentou gerir o resultado», afirmou.

«Na segunda parte, tivemos uma reação mais convincente. Fizemos um golo, encostámos mais o adversário no seu último reduto defensivo, tentámos e tentámos, mas não conseguimos. O Portimonense, sempre com muita concentração, lá ia anulando as nossas investidas. Queríamos ganhar, para fazer 40 pontos, e queríamos bater o recorde, que agora também é nosso, de golos marcados, 46, no campeonato. Era o recorde e hoje conseguimos os 46 golos. Só em 34 jornadas, conseguimos 46. E esse feito foi conseguido com 38 jornadas (em 1990/91). Queria muito dar uma vitória a este público maravilhoso. Foi uma época de muito sacrifício, fomos a única equipa que em janeiro não se reforçou, ou melhor, fizemo-lo com o que tínhamos. Fizemos bem, apareceram outros jogadores a evidenciar qualidades e demos oportunidades a jovens. Tudo isto fica registado aqui no Farense», disse ainda José Mota.