Evangelista e continuidade no Famalicão: «As duas partes têm-se entendido»

Treinador reconheceu, em conferência realizada em Cascais, que as conversações com o emblema minhoto pela sua continuidade têm sido produtivas e podem conduzir a um «desfecho positivo»

Foi longe de Vila Nova de Famalicão, mais precisamente em Cascais, a mais de 370 quilómetros de distância, que se terá dado a maior prova de aproximação entre o Famalicão e o seu atual treinador, Armando Evangelista, cujo contrato expira em junho mas que, ao que tudo parece indicar, será prolongado. «O que posso dizer é que as duas partes têm-se entendido», assumiu o treinador, à margem do fórum 2 Build Talks 2024, evento que esta quarta-feira tem reunido estrelas de desporto, cultura e negócios em Cascais.

A BOLA já adiantou que o acordo foi alcançado.

28 maio 2024, 14:36

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«Têm havido reuniões muito positivas em relação ao que as duas partes pretendem, que acredito que venham a ter um desfecho que agrade às duas partes, porque quando ambas têm demonstrado um mútuo interesse em continuar este projeto, acredito que o desfecho possa ser positivo», informou Armando Evangelista, deixando sinais muito promissores relativamente a uma renovação contratual e a sua continuidade como técnico dos minhotos para 24/25.

O treinador de 50 anos reconheceu o bom trabalho efetuado em menos de dois meses no comando técnico, que causou agrado a todas as partes envolvidas e torna a renovação mais próxima. «Tivemos a capacidade de promover e acrescentar valor aos atletas, à marca, à cidade, e é outro dos objetivos que gere neste momento o Famalicão. Houve atletas que saíram valorizados porque fizeram um final de época em que as suas prestações o permitiram e acho que o Famalicão acabou por sair valorizado», avaliou.

«O Famalicão acaba por ter um 8.º lugar que, dentro da competitividade e do que é o projeto, até poderia merecer mais, mas este lugar não é desprestigiante, até porque o clube só conseguiu uma melhor posição uma vez desde este regresso à Liga», recordou Evangelista, que apesar dos indícios satisfatórios não deu ainda como garantida a renovação do seu vínculo e assumiu, por isso, que não fecha portas, ainda que dando claramente preferência ao Famalicão, onde declara encontrar-se a gosto.

«É óbvio que há sempre preferência por treinar em determinados locais e equipas, isso faz parte, mas sempre com um leque mais alargado em função do que possam ser experiências enriquecedoras para um treinador», assumiu o treinador, por fim.