Destaques do SC Braga: Voos de Matheus não chegaram para subir ao almejado pódio
Matheus esteve em grande nível (foto: GRAFISLAB)

SC Braga-FC Porto, 0-1 Destaques do SC Braga: Voos de Matheus não chegaram para subir ao almejado pódio

NACIONAL18.05.202423:43

Guarda-redes adiou ao máximo o golo do FC Porto; Paulo Oliveira e Niakaté demonstraram grande consistência defensiva; João Moutinho revela a frescura de um jovem de 20 anos e Victor Goméz foi com muita sede ao pote...

Figura de A BOLA -- Matheus (nota 7)

Adiou o mais que pôde o golo do FC Porto. Só numa jogada dos dragões, já na segunda parte, negou as intenções portistas, evitando que Pepê, Francisco Conceição e Galeno festejassem no mesmo minuto. O guarda-redes do SC Braga tentou ao máximo levar a equipa para o último lugar disponível do pódio, mas apesar da sua boa exibição o ex-companheiro Galeno acabou por sentenciar o jogo e hipotecar as aspirações dos guerreiros do Minho entrarem diretamente na próxima edição da Liga Europa. O brasileiro acabou o campeonato como totalista dos arsenalistas no campeonato e com uma exibição de grande nível, mas que não chegou para os objetivos traçados pelo clube.

VICTOR GÓMEZ (3) — Num curto espaço de minutos, viu dois cartões amarelos e deixou o SC Braga reduzido a dez elementos. Poder-se-á sempre discutir a intensidade do empurrão nas costas, mas o lateral-esquerdo teve mais uma má abordagem ao lance. E deixou os companheiros a esforços redobrados.

PAULO OLIVEIRA (6) — Bom jogo do experiente central, que nunca permitiu grandes veleidades ao portista Evanilson. Teve sempre o avançado brasileiro debaixo de olho e foi bastante assertivo nas marcações. Na primeira parte ainda se aventurou no ataque numa bola parada.

NIAKATÉ (6) — Fez uma boa dupla com Paulo Oliveira e estiveram muito consistentes durante todo o encontro, ainda para mais com o constante assédio dos dragões à área de Matheus motivado pelo facto de o SC Braga ter ficado reduzido a dez elementos bastante cedo. Teve um corte providencial na segunda parte que adiou o golo do FC Porto.

BORJA (5) — Teve pela frente a ingrata tarefa de travar Francisco Conceição. É verdade que o conseguiu em determinados momentos, mas o irreverente extremo do FC Porto também conseguiu amiúde levar avante os seus intentos, dando água pela barba ao colombiano. O lateral-esquerdo, sempre que conseguiu, procurar subir pelo flanco e efetuar cruzamentos para a área dos azuis e brancos.

JOÃO MOUTINHO (6) — Parece que a idade não passa pelo internacional português. Sempre a procurar anular as linhas de passe do FC Porto, o experiente médio correu quilómetros e procurou sempre dar dinamismo à zona intermédia do SC Braga. Foi sempre dos mais inconformados em campo e nunca virou a cara à luta, aplicando-se no máximo durante os 90 minutos.

PIZZI (5) — Face ao infortúnio de Victor Gómez, que deixou a equipa reduzida a dez muito cedo, acabou por ser o jogador sacrificado por Rui Duarte para sair e fazer com que Vítor Carvalho entrasse para o lado direito da defesa. Houve uma certa frustração do médio pela saída, mas era preciso realizar um reajuste tático na defesa arsenalista.

RICARDO HORTA (6) — Trabalhou imenso no capítulo defensivo, na ajuda a Vítor Carvalho, com o SC Braga a defender quase numa linha de cinco quando o FC Porto se abeirava da sua grande área. Sem o fulgor de outros jogos, nada se pode apontar ao capitão dos guerreiros do Minho, que deu o máximo para evitar a derrota.

ZALAZAR (5) — Posicionou-se numa linha mais avançada no terreno, seguramente com o objetivo de pressionar mais cedo a primeira linha de construção do FC Porto. O médio, ainda assim, cumpriu os serviços mínimos no encontro e não foi tão determinante como em outras partidas.

BRUMA (5) — Um cruzamento primoroso do extremo bracarense poderia ter mudado o rumo do encontro, quando Ricardo Horta se preparava para fazer o 1-0, mas apareceu Wendell, de forma precisa, a desviar a bola para canto. De resto, foi sempre presa fácil para Martim Fernandes e depois para João Mário.

ABEL RUIZ (5) — Com pouco jogo a aparecer na área, o avançado espanhol, apesar de lutar bastante, foi presa fácil para Zé Pedro e Otávio. Nunca criou qualquer perigo para a baliza de Diogo Costa e foi com toda a naturalidade que acabou substituído.

VÍTOR CARVALHO (4) — Fica inteiramente ligado ao golo de Galeno, já que permite que o luso-brasileiro aparecesse nas suas costas e fuzilasse Matheus sem apelo nem agravo. O passe magistral de Taremi deixou-o numa posição ingrata num lance que decidiu o desfecho da partida.

ALVARO DJALÓ (4) — Entrou com o firme propósito de aproveitar os espaços que o FC Porto pudesse dar quando estava balanceado no ataque. A verdade é que o golo de Galeno hipotecou as esperanças dos minhotos.

RONY LOPES (--) — Depois de ter sido o herói na partida de Guimarães, o esquerdino entrou para agitar o ataque, mas não mostrou grande serviço.

BANZA (--) — Abriu a frente de ataque, mas a bola raramente lhe chegou a preceito na zona de finalização. Entrou demasiado tarde numa equipa que precisava de marcar golos.